Mude a experiência de seus usuários com

layout inovadores

e entenda a relação de UI e UX

Hoje graças ao Waze ou Google Maps, ninguém lembra do coitado do Guia, inclusive as novas gerações nem sabe do que se trata.  E poderíamos estender esse uso em nosso dia a dia para vários outros serviços como o Whatsapp, Uber, Ifood, Nubank, entre outros.

Esses produtos digitais mudaram o nosso cotidiano e também contribuíram muito com a acessibilidade e inclusão. Imagine como era para um surdo, por exemplo, pedir uma pizza por telefone? Simplesmente não era. Ele dependia de outras pessoas para isso, hoje com qualquer aplicativo de pedido de comida, ele consegue fazer isso com total independência. 

Todos esses serviços tem em comum um coisa: eles precisam de uma interface gráfica do usuário (GUI - Graphical User Interface) para serem utilizados. Óbvio que existem interações através de interfaces de áudios e de eventuais outras maneiras, mas o ser o humano é extremamente visual e no atual momento não dá para descartar o uso de interfaces gráficas.

As interfaces gráficas existem a muito tempo. A  popularização das interfaces gráficas, começou entre os anos de 1970 de 1980, com o surgimento de computadores pessoais, e consequentemente, interfaces digitais para essas máquinas como o Xeroc Parc e posteriormente os famigerados  Apple Macintosh e Microsoft Windows.

O ambiente gráfico foi criado para podermos interagir, da forma mais amigável possível e sem a necessidade de conhecimentos técnico, com computadores e sistemas.

Encontramos GUI em vários cenários como: websites, sistemas operacionais para computador, sistemas operacionais para smartphones, videogames, realidade aumentada, smartwatch, entre outros. 

A interação dentro de uma interface normalmente é feita através de elementos que forneçam ações entre o dispositivo e o usuário, como por exemplo, botões, links, menus e qualquer outro elemento que permita uma interação entre o dispositivo e o usuário. Para isso o usuário utiliza o mouse do computador, o dedo da mão para interface touchscreen e até mesmo gestos e movimentos para outros tipos de interação, como realidade virtual, por exemplo.

UI e UX são intrínsecos. É difícil entender? 

O pai do UX, Donald Norman, não utiliza, ou pelo menos eu nunca vi, o termo UX Designer. E acredito que ele faz isso porque UX não pode ser resumido a uma função. Na verdade todo bom Designer, mesmo que seja gráfico, web, motion, não importa, ele é também um profissional de UX.

É impossível pensar que um bom Designer Gráfico não pense na experiência do leitor ao ler um pôster colado na parede, por exemplo. Como e onde a  pessoa vai ler essa mensagem do pôster? Será o corpo do tipo está pequeno ou grande demais? Como que ela vai interpretar? De qual maneira? 

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Preconceito e desvalorização com o UI designer? Por quê?!

Você já sabe, ou no mínimo percebeu durante a leitura deste artigo, que a interface é o meio de campo entre o usuário e o sistema ou produto a ser utilizado. Portanto a interface tem impacto direto na usabilidade e experiência do usuário (UX).

Mesmo sendo tão evidente essa questão, sinto que alguns especialistas em UX e outros profissionais dentro de um projeto digital, por vezes tendem a ver o trabalho de um UI Designer como “superficial”, como apenas um “pintor de tela”. Chega até parecer uma postura um tanto elitista, logo em uma área que zela tanto pelo acesso e diversidade. 

Por isso, muitos UI Designers tem a necessidade de colocar “UX/UI” em seus linkedins, para não se sentirem desvalorizados e também por isso que muitos veem no UX uma forma de crescer profissionalmente, por isso fazendo um tremendo esforço para migrar integralmente para UX.

Muito desse movimento ocorre, pois o UI normalmente é a porta de entrada para vários profissionais oriundos do design gráfico, que trabalham em agências de publicidade e coisas do tipo. Esses profissionais quando migram para o Digital, normalmente caem logo na parte que talvez mais se aproxime do métier. E isso é super natural.

Se olharmos a evolução do Design, e adentrarmos principalmente na questão visual, veremos que muita coisa que se usa hoje em dia em interfaces gráficas, são provenientes adaptadas ou derivadas do próprio Design gráfico.

Fundamentos como tipografia, cores, gestalt, grids, entre outros, são usados a muito tempo. Muito antes da era digital e da transformação tecnológica. Todavia, esses elementos, conceitos e fundamentos perduram como base para qualquer criação visual. Eles são imutáveis na essência, mas, claro, adaptáveis e transformados de acordo com o suporte e a tecnologia que utilizamos para aplicar o Design.

E um ponto importante é o próprio UX, como já foi dito aqui neste artigo.. Não tem como separar UI de UX. Um profissional de UI necessita ter um bom background de UX, pois senão ele não conseguirá fazer a sua parte com excelência. Não existe bom UI Designer que não conhece UX.

Por isso que esse caminho é natural. Inclusive boa parte de quem trabalha com UX, hoje em dia, também percorreu esse caminho.

O fato é que desvalorizar tal segmento é burrice e uma tentativa de superlativar algo em detrimento de outro. O visual da interface gráfica, e tudo o que o cerca, são importantes dentro do contexto de uso. Eles interferem diretamente na usabilidade, eles influenciam na experiência do usuário, eles podem determinar o fracasso ou sucesso inicial de um projeto.

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Juntos somos mais fortes!

Os UI Designers são responsáveis pela concepção e a elaboração visual de projetos. São eles que realmente tornarão “tangível” e possível, claro que junto com outras áreas de tecnologia, que as composições pensadas e elaboradas sejam efetivamente utilizadas pelos usuários. 

A harmonia entre as áreas, o trabalho em conjunto, é o que faz com o que os projetos funcionem adequadamente. E esse é o desafio que precisamos enfrentar: trabalhar juntos.

É preciso entender que todos estão no mesmo barco: todos são Designers. Quanto mais um puder ajudar e colaborar com o outro, melhor será para todos.

A ideia desse artigo não é causar ou instigar mais atrito e sim fazer uma reflexão sobre alguns pontos que parecem enraizados em nosso meio.

É preciso que o UI Designer possa crescer em sua própria área, se assim ele quiser, e não que se sinta coagido a migrar, seja por questões financeiras ou social, para algo que ele realmente não tem perfil.

E você que é UI Designer pode ajudar nisso. Valorize-se! Você não precisa necessariamente se tornar algo que não tem perfil. Trabalhe com o que gosta e saiba da importância dele para um projeto digital.

Autor: David Arty

Créditos: Desing 2020