Por muito tempo, a Barbie foi um brinquedo com esteriótipos inalcançáveis de padrão de beleza, de vida e de empoderamento feminino e foi por isso que, para o seu reposicionamento no mercado, a diretora se baseou na construção de personagens femininas fortes, baseadas em seus trabalhos anteriores, optando como atriz principal a Margarot Robbie. A verdade é que o filme da Barbie trouxe uma onda nostálgica, e os produtos que exploram a mesma têm alta capacidade de gerar uma memória emocional, fazendo com que os consumidores queiram se conectar a eles. Afinal, é isso que o marketing faz, busca explorar uma memória afetiva do público com a marca.
Dessa forma, grandes marcas visaram nesse cenário uma grande oportunidade de crescimento, tais como: Forever 21, em parceria com a icônica boneca, lançou uma linha de roupas em lojas físicas e replicou no mundo virtual do Roblox; a Microsoft está fazendo concurso no qual o vencedor receberá um console rosa dentro em uma mini réplica da casa da Barbie; Burguer King criou o Pink Burguer inspirado no filme da Barbie. O marketing do time foi muito bem formulado e uma das tendências adotadas foi a Retail Media, que consiste em parcerias com diversas marcas, o que impulsionou as vendas das bonecas, dos ingressos e de diversos produtos de marcas que inseriram a Barbie no mesmo.
No filme há algumas cenas em que a atriz da Barbie se sente desamparada diante de certas situações e, por isso, além de a sua estética ser bonita, divertida e despojada também há momentos delicados que são capazes de aproximar ainda mais seu público da realidade apresentada, incluindo diversas faixas etárias. Por fim, é possível dizer que a jogada de marketing ao longo da estréia despertou a cada dia mais desejo e curiosidade do público, buscando imediatamente a garantia de que viveriam essa experiência, principalmente nos cinemas.