Tecnologia de ponta
Quando tratamos de temas como inteligência artificial vem às nossas mentes livros como ‘Eu, Robô’, ‘O homem bicentenário’ ou o game ‘Detroit: Become a Human’, ambos enredos tratam sobre IA que começam querer sua independência e servir a si mesmos. Muitos temem que os empregos para os humanos acabem ou até mesmo que haja uma espécie de guerra.
O The Economist, site de notícias inglês ressaltou em uma espécie de artigo (The Return of machinery question) que essa discussão sobre a IA, e o medo sobre o que ela pode fazer vem desde os séculos passado, mas em artigos também especifica os benefícios desse avanço.
Enquanto há esses diálogos e pensamentos, podemos notar uma facilidade em alguns trabalhos ou segurança privada, graças a aparelhos que já contém essa função. Continuando nessa ideia existem estimativas que, com a inteligência artificial o número de empregos e qualidade de vida melhore, fazendo com que esqueçamos aqueles filmes ou conteúdo de outras plataformas que demonizam o avanço tecnológico.
A tecnologia se transformou e se reinventou a ponto de hoje debatermos sobre inteligência artificial, estando cercado dela. Exemplos claros disso, são as palavras sugestivas que celulares ou outros aparelhos eletrônicos mostram e os anúncios que são fornecidos a você, a ponto de dados coletados por as pesquisas feitas pelo seu eletrônico.
O diretor de engenharia e inovação na Microsoft Brasil, Alessandro Jannuzzi, ressalva que a empresa está com a ideia de tornar o acesso à inteligência artificial, amplo, se tornando fácil ao alcance de todos. “Estamos procurando na Inteligência artificial os recursos no qual necessitamos para cooperar a resolver os problemas mais urgentes da nossa sociedade. Desse modo, a nossa abordagem é separada em três pilares: liderar inovações que ampliam a capacidade humana; construir grandiosas plataformas que tornam a inovação mais veloz e acessível; e desenvolver uma abordagem confiável que coloque o cliente no controle e que permaneça com seus dados em segurança”, explicou.
Dado o fato de sua incrível precisão na busca de dados, a IA é uma das peças chave na coleta de dados, buscando melhorar a vida do cliente e resolver seus problemas do dia a dia, da mesma forma a IA busca resolver seus problemas da melhor maneira.
Pensando em longo prazo, Yuval Noah Harari, professor na Universidade Hebraica de Jerusalém e autor do livro Sapiens – Uma Breve História da Humanidade, estima que em meados de 2050, os humanos não terão empregos, mas terão benefícios.
De acordo com o professor, em um artigo ao jornal inglês The Guardian, “A mesma tecnologia que tornará todos os seres humanos inúteis, poderá também tornar provável a alimentação e apoio a população desempregada por meio de algum esquema de renda básica universal”. O principal problema para Harari é manter as pessoas ocupadas para que não surtem.
Ainda segundo ele, a ideia é que as pessoas encontrem um significado na vida e estilo para vivê-la. O mundo no futuro não será muito diferente de hoje, afirma Harari. “Queremos de fato viver em um mundo em que bilhões de humanos estejam imersos em suas fantasias, buscando objetivos fantásticos e cumprir leis imaginárias? Bem, goste ou não, esse é o mundo em que habitamos milhares de anos.”
Em Seattle, nos EUA, a amazon já aplicou alguns métodos para fazermos compras pelo celular em lojas físicas, fazendo pagamento por ele sem ter a necessidade em passar por caixas de pagamento. Bill Gates, cofundador da Microsoft, afirma e compactua com o argumento de Harari, no qual com esse tempo livre, o ser humano poderá encontrar um propósito para si.
De acordo com Gates em entrevista ao Fox Business, os programas de segurança social terão de ser repaginados e reimaginados de outra maneira, buscando auxiliar as pessoas que perderem seus empregos por causa da aplicação da tecnologia. As propostas devem focar em uma mudança para a nova economia. Segundo o dono da Microsoft, se o projeto for efetuado corretamente, será benéfico a todos.